Terça-feira, 27 de Novembro de 2007

Vício de ti

                                

                                     

Ao longo dos tempos, vim-me a viciar em ti. Tornaste-te numa obsessão para mim. Esta palavra é associada a algo negativo, e não a considero assim. Porque não é obsessão. É mais um vício de ti. Um vício saudável de te querer ao pé de mim, um vício de estar habituada a ti. Um vício que me faz ter saudades, sofrer, gritar, chorar e querer-te juntinho a mim.

Ao longo destes anos fomos construindo esta relação fantástica que me fez ficar viciada. Que me fez habituar-me a ti. Habituar-me à tua presença, ao teu amor, ao teu carinho, a esta relação. Estou de tal maneira habituada a ter-te na minha vida, que já não me consigo imaginar sem ti. Quando penso no meu futuro, és tu que estás lá... ao meu lado...

E é um vício. É um vicio estarmos tão habituados um ao outro que deixamos de mostrar quanto amamos essa pessoa, o quanto essa pessoa significa para nós.

Estou tão viciada em ti que deixo de te dar carinho, deixo de olhar-te e dizer-te o quanto és importante para mim e o quanto fazes parte da minha vida…

E não quero deixar de te dizer, não quero que deixes de dizer. Não quero que te afastes. Não quero que esta relação se torne num vício, num hábito. Não quero que deixes te aproximar de mim, não quero que deixes de dar-me carinho. Não quero que deixes de me dar atenção, afecto. Não quero que sejamos um dado adquirido um do outro. Não quero que deixemos de lutar por este amor. Não quero que este amor seja monótono e que deixe de trazer surpresas… Não quero que com o passar do tempo deixe de dizer-te o quanto te amo. Não quero deixar de dizer-te a falta que me fazes. Não quero deixar de ter saudades tuas. Agora sei que temos saudades, e sei que estarmos longe um do outro faz apercebermo-nos do nosso amor e da falta que cada um faz. Mas não quero que se a ausência um do outro acabar tudo se torne monótono e deixemos de alimentar este amor…

Estou viciada em ti, mas um vício saudável de saber o quanto te amo e o quanto me fazes bem.


Publicado por meusrefugios às 14:48
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Sexta-feira, 23 de Novembro de 2007

Olhar

                              

Quero esse olhar que conheço tão bem. Esse olhar que me intimida. Que me provoca. Que me deixa cheia de desejo...

Quero esse olhar em mim. Esse olhar para mim. Sentir esse olhar. O olhar penetrante. O olhar que me deixa nua... Quero entender esse olhar como entendes o meu. Quero esse olhar que não me cega mas torna-me lúcida.

Quero olhar esse olhar. Quero olhar. O olhar…


Publicado por meusrefugios às 23:27
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Segunda-feira, 19 de Novembro de 2007

Parabéns para mim!

                                                   

                                                  

Lá vão 21 aninhos. E agora aqui estou eu. Orgulhosa das pessoas que me rodeiam. Orgulhosa das batalhas que venci. Dos erros que errei. Do que aprendi e na pessoa que me tornei. Normalmente agradece-se à mãe por tudo que somos, mas eu não. Eu agradeço à minha avó paterna porque ela é que é a minha mãe verdadeira e é a ela que devo tudo o que sou hoje. Agradeço-lhe a educação que me deu. Agradeço-lhe as brigas que tivemos. Agradeço-lhe os castigos. As suas histórias. A sua protecção. E acima de tudo a sua amizade. Foi mais que uma mãe, avó, foi minha amiga e minha confidente. Consegue acompanhar-me e evoluir comigo. É ela que hoje está de parabéns. Por não me ter dado à luz mas por ser a minha mãe. Por ser a mãe que a minha mãe nunca foi e nunca quis ser!

E parabéns para mim! Pelos mesu21 aninhos cheios de coisas boas!


Publicado por meusrefugios às 18:26
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Sábado, 17 de Novembro de 2007

Sem

                         

Andei apavorada. Não consegui pensar em mais nada. E mais nada me vinha à cabeça se não a imagem do tumor renal. Desse tumor renal que apareceu a um familiar meu. Esse nome que me era tão conhecido como tantos outros lá pelo estágio como pela universidade. Esse nome que quando falavam não me dizia nada e era mais uma doença como todas as outras. Mas não foi o tumor que me preocupou, mas os avanços que já poderia ter. Não me preocupava que ele tivesse que tirar o rim, mas o que poderia vir a seguir, e a seguir… E tudo me deixou nervosa, sem energias, sem sorriso, sem paciência, sem coragem, sem alegria, sem determinação e com lágrimas nos olhos. Sem cabeça para mais nada e sempre a pesquisar tudo o que poderia vir a acontecer.

Abalou-me porque é meu familiar, meu tio, meu padrinho. Como poderia uma coisa destas estar a acontecer? Não fiz mais nada se não andar com ele e com esse mal dito tumor no pensamento… Como a nossa sorte pode mudar assim de um dia para o outro sem aviso? Como este mundo é feito de surpresas desagradáveis quando menos esperamos e quando tudo anda tão bem? Odiei o mundo. Odiei Deus. E tudo que me apareceu à frente...

Hoje sei que, pode ser um dos maiores sustos da minha vida. Um dos maiores sustos que a minha família passou. Hoje sei que afinal há esperança. Hoje sei que, há hipóteses de sobrevivência. Hoje sei, que pode não se ter alastrado como temia, e o tratamento é possível. Hoje sei que, temos que ter esperança. Hoje sei o quanto a minha família sofre com o sofrimento de um membro da mesma. Hoje sei a família que somos, e o tão unidos que somos. Hoje sei que, sem a minha família não sou ninguém. Preciso de ti, preciso de todos. Todos.

Hoje sei que, é preciso esperar e ter força para encarar os resultados. Hoje sei como a vida nos trama e consegue dar uma volta de 360º.

Hoje sei o que sofro com isso. E que ainda tenho para sofrer…


Publicado por meusrefugios às 23:01
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Quarta-feira, 7 de Novembro de 2007

Amo-te!

                                    

"Olho à minha volta e ponho-me a pensar. Penso em tudo o que vivi, as pessoas que conheci, o mundo que passou a fazer parte de mim. As oportunidades que perdi, os caminhos que segui (e agora estou contigo), as opções que tomei. As pessoas que desiludi e que me desiludiram. As lágrimas que já chorei, os sorrisos que já mostrei. Os ataques de fúria, os ataques de riso. Os atrofianços e as brincadeiras (principalmente contigo). Penso na minha vida e no quanto estou feliz com ela. Posso ser nova, mas isso não quer dizer nada. Já passei por coisas que me fizeram chorar e por outras tantas que me fizeram rir, e tu sempre presente…
Com o tempo aprendi que nem sempre tudo é como eu quero e que tenho que saber esperar, e tu já me ensinas-te tanto...Tudo dentro de mim anda a mil à hora, mas tu acalmas-me, dizes para ter calma, e que tudo se vai resolver a seu tempo...
Tanto rebento e ponho tudo cá para fora, como guardo tudo para mim e crio uma capa protectora que me afasta das pessoas mais queridas. Tu sempre tiveste paciência e ficaste ali a meu lado… À espera que me passasse e te contasse...
Deixas-me entrar no meu mundo sem fazer comentários, nem perguntas, deixas-me ser apenas eu…

É por isso que me completas, que me fazes feliz, pois dás-me tudo o que preciso, pois tomas conta de mim e preocupas-te comigo... Gostas de mim e isso diz tudo...

És um amor... o meu amor… e eu Amo-te por isso.... "

 


Publicado por meusrefugios às 22:00
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Sexta-feira, 2 de Novembro de 2007

Aconchega-me

                                               

                                                 

Aconchega-me com o teu olhar. Com o teu beijo. Com o teu toque. Com o teu receio. Aconchega-me com a tua preocupação. Com a tua disposição. Com o teu instinto protector… Aconchega-me a ti. Aconchega-me nesses teus braços fortes. Aconchega-me de um mundo cruel. Aconchega-me das injustiças e das friezas…

Aconchega-me e não peças nada.

Aconchega-me…

 


Publicado por meusrefugios às 14:16
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